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10 livros que foram escritos sob a influência de drogas

Geralmente, achamos normal quando músicos, diretores e atores têm algum mau hábito. Afinal, eles são pessoas criativas. No entanto, quando se trata de escritores, que também são criativos, por algum motivo, não achamos tão correto assim eles terem os mesmos hábitos. Selecionamos 10 escritores que escreveram seus livros enquanto eram viciados em drogas, e vamos olhar com diferentes olhos para alguns de seus clássicos.

Stephen King e os anos 80

Stephen King nem tenta esconder o fato de que muitas de suas obras foram escritas sob efeito da cocaína. Além disso, ele nem lembra de ter escrito algumas Em uma entrevista para Rolling Stone, ele disse que usou cocaína de 1978 a 1986 e escreveu cerca de 10 livros. Alguns deles são A Coisa, A Torre Negra, O Cemitério e A Dança da Morte.

Ken Kesey e seu clube LSD

Em 1959, Kesey trabalhou como assistente de psiquiatra em um hospital (as memórias dessa experiência foram parcialmente usadas em “Um Estranho no Ninho”), onde participou de alguns experimentos, parte da pesquisa sobre a influência do LSD no corpo humano. Em 1964, ele fez uma verdadeira revolução psicodélica nos EUA quando criou a comunidade “Merry Pranksters“, que popularizou o LSD. Eles organizaram festas que eram maiores do que aquelas do “Projeto X”. Eles até comiam carne de caça coberta de LSD!

Jean-Paul Sartre e sua dieta

De acordo com Annie Cohen-Solal, que escreveu a biografia do grande existencialista, sua dieta cotidiana era: 2 pacotes de cigarros, cachimbo, 1/4 garrafa de licor, 200 miligramas de anfetaminas, 15 gramas de aspirina, um pacote de barbitúricos (sedativo) e cerca de 20 cordran (uma mistura de anfetamina e aspirina). O escritor morreu aos 74 anos.

Escritores nos anos da NEP

Fato interessante: na pós-revolução da Rússia, a cocaína era mais fácil de obter do que uma garrafa de vodka. Não havia regulamentos ou leis que proibissem isso. Era vendida em mercados e em lojas de cigarros. Esta é provavelmente a origem do mito de que o romance mais longo que Vladimir Mayakovsky já teve foi com a cocaína. Esta informação não é confirmada por todas as fontes. Nós realmente não acreditamos nisso, mas quem sabe?

Charles Dickens e a Era Vitoriana

Dickens viveu no período vitoriano, quando usar drogas (opio e cocaína) era popular, acessível e não proibido pelos médicos. Às vezes, drogas eram prescritas como antidepressivos. O grande escritor era viciado em drogas. Considerando as memórias das pessoas que o conheceram, incluindo suas visões e comportamentos estranhos, até A Christmas Carol (Um Conto de Natal) nos dá calafrios.

Lewis Carroll e a Era Vitoriana

O Sr. Carroll também viveu na época vitoriana. Ele usou o laudanum (ópio com álcool) como uma forma de tratamento. Muitas pessoas acham seriamente que Alice no País das Maravilhas é tão genial por causa do laudanum. Existem teorias de que o livro supostamente seria uma descrição de uma bad trip (sensações provocadas pelo uso de drogas).

Sigmund Freud e seus estudos de cocaína

Em 1884, Sigmund Freud estava interessado em um novo analgésico: a cocaína. Durante os 3 anos seguintes, ele publicou vários trabalhos científicos onde ficou maravilhado com o que a cocaína podia fazer. Ele começou a prescrevê-la para sua noiva e recomendou a seus amigos. Mas, no começo de 1887, os cientistas perceberam que a cocaína não era tão inofensiva quanto todos pensavam anteriormente, e Freud foi julgado por apologia às drogas. Ele lamentou o que fez e tentou se livrar do vício de drogas até 1900.

Charles Baudelaire e  o Clube do Hashischins

De 1844 a 1848, o poeta frequentou o Clube dos Comedores de Haxixe. De acordo com o que outros membros do clube disseram: “Baudelaire tentou usar o haxixe duas vezes para um experimento”. Aquela “felicidade” foi nojenta para ele. Baudelaire mais tarde teve um pequeno vício em ópio, mas conseguiu superá-lo rapidamente e criou uma ótima descrição da influência das drogas no corpo humano, que tinha um nome simbólico: Les paradis artificiels (Paraísos Artificiais).

Escritores da BBC para crianças

Miss Graham, ex-funcionária da área infantil da BBC, disse que depois do primeiro episódio de seu programa, o produtor e o apresentador lhe ofereceram cocaína. Como resultado, o uso de drogas contínuo entre a equipe criativa da BBC infantil não foi punido, mas ao contrário, foi louvado. Os executivos achavam que a cocaína ajudava os escritores a terem ideias novas e criativas. Quão bem você se lembra de Teletubbies?

Mikhail Bulgakov e o mito da morfina

Quando as pessoas falam sobre o quão poderosos os romances de Bulgakov eram, muitas vezes elas lembravam da morfina que o escritor usava. Entre 1916 e 1917, Bulgakov trabalhou como médico, e foi a primeira vez que usou a morfina para matar as terríveis dores causadas pela difteria. Demorou 5 anos para ele se tratar da dependência de drogas em segredo, e conseguiu em 1921. Todas as lembranças sobre esse período são descritas em Morfina, escrito em 1927. Sim, o escritor era viciado em drogas, mas nunca escreveu romances sob a influência delas.

ADVERTÊNCIA: Jamais experimente qualquer tipo de droga. Os escritores se tornaram quem eles eram/são apenas devido ao seu incrível talento. Eles consideravam a dependência em drogas mais uma punição do que algum tipo de ajuda.

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