Os príncipes Guilherme (William) e Henrique (Harry) iniciaram recentemente uma nova campanha chamada “Heads Together” para fornecer apoio mental às pessoas necessitadas e conscientizar o público sobre a saúde mental. No entanto, como mostra a história, a realeza muitas vezes sofria de distúrbios mentais que, combinados com seu poder absoluto, resultavam em manias desconcertantes e assustadoras. Apresentamos a você uma lista dos 12 governantes mais insanos e estranhos. Embora alguns relatos de insanidade possam ser meras alegações, eles permanecem surpreendentes, ainda assim.
1. Pedro III da Rússia
O czar Pedro III da Rússia, nascido em 1728, não governou o país por muito tempo, e com razão. Nascido na Prússia e forçado a vir para a Rússia, ele odiava o país. Quando se casou com a futura imperatriz Catarina, Pedro estava mais interessado em brincar com seus soldados de brinquedo do que na sua esposa. Ele a forçava a vestir-se como soldado e a fazer exercícios militares extensos.
Certa vez, ele pendurou um rato em uma forca feita especialmente por traição, porque mastigou a cabeça de um de seus soldados.
2. Calígula
Calígula é conhecido como um dos governantes mais cruéis, mas extraordinário, que acreditava que era Deus. Uma de suas esquisitices era seu amor por seu cavalo: Incitatus. Dizia-se que o cavalo tinha sua própria casa, coleira de joias, baia de mármore e manjedoura de marfim com cobertores roxos. Calígula até planejou transformar o cavalo em seu cônsul , mas seu assassinato interrompeu esse plano. Os historiadores têm dúvidas sobre esse mito.
3. Carlos II da Espanha
As más condições mentais e físicas de Carlos foram resultado de uma consanguinidade dentro da família dos Habsburgos. Ele sofria de diarreia frequente, vômitos, alucinações, mal conseguia falar e mastigar sua comida, e era incapaz de andar corretamente. Ele morreu antes de completar 35 anos, com a aparência de um homem velho e completamente careca.
4. Sultão Ibrahim I do Império Otomano
O futuro sultão passou sua juventude como cativo em um prédio sem janelas, chamado a Gaiola, o que teve um efeito sobre sua saúde mental. Ele tinha um enorme harém e era obcecado por mulheres com excesso de peso. Em uma busca para encontrar a mulher mais gorda, seus servos trouxeram uma mulher de 160 quilos, que se tornou sua favorita. Ele também era paranoico e uma vez deu ordens para afogar 280 de suas concubinas, porque suspeitava que estavam conspirando contra ele.
5. Rainha Joana I de Castela
Joana casou-se com Filipe, o Belo em 1496, e dizia-se que era obcecada pelo marido. Ela até se recusou a se despedir do cadáver dele, e fez o caixão ser aberto várias vezes para beijar e abraçar seu marido morto. Em outros relatos, sua loucura foi inventada pelo próprio marido enquanto ele ainda estava vivo, e seu comportamento após a morte apenas fortaleceu esses rumores.
6. Princesa Alexandra Amalie da Baviera
A princesa Alexandra da Baviera era filha do rei da Baviera, Ludwig I. Ela era obcecada com limpeza e insistia em usar apenas roupas brancas para poder ver as manchas sujas mais facilmente. Aos vinte e poucos anos, ela desenvolveu a ideia maluca de que havia engolido um grande piano de vidro e tinha que andar com cuidado para não quebrá-lo. Apesar dessas ilusões mentais, ela foi capaz de seguir uma carreira na literatura e publicou vários livros.
7. Carlos VI da França
O primeiro surto de Carlos aconteceu durante uma de suas viagens de caça, quando ele de repente matou quatro dos cavaleiros que o acompanhavam. Um ano depois dessa viagem, ele pareceu esquecer seu próprio nome e o de sua esposa. Sua doença mental progrediu e em certo momento ele começou a se recusar a tomar banho e não permitia que ninguém o tocasse porque ele acreditava que ele era feito de vidro.
8. Imperador Qin Shi Huang da China
Qin Shi Huang foi o primeiro imperador chinês que foi obcecado pela ideia de imortalidade e poder eterno: ele tinha muitos alquimistas trabalhando para ele procurando o elixir da vida, um dos quais, ironicamente, o matou. Ele ordenou a construção de seu próprio túmulo e um enorme exército de terracota com milhares de guerreiros para supostamente protegê-lo de inimigos, mesmo após sua morte.
9. Justino II de Bizâncio
Justino II é conhecido não só por perder uma parte de seu império, mas também por sua insanidade que lhe rendeu a reputação de ser abduzido “por um demônio”. Ele ouvia vozes e constantemente atacava e mordia seus servos. Para distraí-lo, seus servos tocavam o órgão durante todo o dia e ajustaram as rodas ao seu trono para diverti-lo correndo com ele pelos corredores do palácio.
10. Imperador Zhengde da China
Este governante chinês do século 16 era obcecado pelas mulheres e o luxo que ele achava que merecia, e ao mesmo tempo era conhecido por seu comportamento infantil. Certa vez, seu palácio pegou fogo porque decidiu que armazenar pólvora durante um festival de lanternas era uma boa ideia. Ele também adorava montar cidades falsas e interpretar um plebeu.
11. Nabucodonosor II da Babilônia
O livro bíblico de Daniel menciona o rei da Babilônia, punido por Deus por sua vaidade, que ficou louco por sete anos. Ele ficou tão bravo e “possuído” que foi expulso da humanidade, começou a comer grama e cultivou longos cabelos e unhas. Como essa loucura não é registrada em nenhuma outra fonte, os historiadores duvidam se ela realmente aconteceu.
12. Rei Jorge III
Este rei britânico começou a enlouquecer em seus últimos anos sem motivo aparente. Ele começou a falar para si mesmo, seus ancestrais e anjos, e apertou as mãos de uma árvore, achando que era o rei da Prússia. Ele sabia que estava ficando louco e seu filho teve que se tornar seu regente por uma década antes de sua morte.
Há uma hipótese de que sua loucura foi causada por uma medicação com uma grande quantidade de arsênico que ele estava tomando. Ironicamente, esse medicamento foi prescrito para controlar seus surtos.
Você já ouviu alguma história desses governantes malucos antes? Você conhece algum outro monarca que deva ser adicionado a esta lista? Compartilhe suas impressões e opiniões nos comentários.