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7 enigmas fascinantes escondidos em obras de arte famosas

Acontece que mesmo obras-primas que conhecemos muito bem podem ter alguns segredos. Acreditamos que quase todas as obras importantes escondem um mistério para resolver, inclusive já mostramos isso aqui e aqui. Hoje, gostaríamos de falar sobre mais algumas delas.

112 Provérbios ao mesmo tempo

‘Provérbios Neerlandeses’ de Pieter Bruegel, 1559.

Pieter Bruegel pintou uma aldeia habitada por pessoas que representam os provérbios flamengos da sua época. Em suma, esta obra de arte inclui aproximadamente 112 provérbios identificáveis e expressões idiomáticas na cena. Alguns deles ainda são amplamente utilizados, como por exemplo “Nadar contra a corrente”, “Armado até os dentes”, “Jogar rosas aos porcos”, etc. Além de muitos outros que caíram em desuso ou nunca foram utilizados em Português, como por exemplo o provérbio “Ter o telhado cheio de tortas”, que significa ter uma abundância de tudo, uma imagem que Bruegel mais tarde usaria novamente em sua pintura Land of Cockaigne (1567). Há provérbios que também representam a loucura humana.

 A subjetividade da arte

‘Vilarejo em neve” de Paul Gauguin, 1894.

Esta pintura de Gauguin foi vendida após a morte do autor por apenas sete francos. Foi comprada sob o nome de “Cataratas do Niágara” porque o leiloeiro o havia virado de cabeça para baixo por engano e decidiu que era uma cachoeira em vez de uma vila…

Um retrato escondido

‘O Quarto Azul’ de Pablo Picasso, 1901.

Em 2008, pesquisadores usaram câmeras de raios-x para descobrir uma imagem escondida no quadro “O Quarto Azul”, de Picasso. Era um retrato de um homem vestindo um terno e uma gravata de pate, descansando o rosto na mão dele. “Quando ele [Picasso] tinha uma ideia, você sabe, ele simplesmente tinha que por em prática… E ele não podia comprar novas telas toda vez que tinha uma ideia que queria prosseguir”, explica a curadora Susan Behrends Frank.

Como as obras-primas vêm à vida

‘Chuva, Vapor e Velocidade – O Grande Caminho de Ferro do Oeste’ por J. M. William Turner, 1844.

Em 1842, a Sra. Simon viajava para a Inglaterra de trem. De repente, começou a chover muito forte. Um idoso cavalheiro sentado à sua frente se levantou, abriu uma das janelas, colocou a cabeça para fora e a manteve por cerca de dez minutos. A mulher ficou tão intrigada que abriu outra janela e começou a admirar a paisagem também. Um ano depois, quando estava participando de uma exposição na Royal Academy of Arts, a Sra. Simon reconheceu esse momento em uma das pinturas. Foi chamado de “Chuva, Vapor e Velocidade”, ou, em inglês, “Rain, Steam and Speed“.

As lições de anatomia de Michelangelo

‘A Criação de Adão’ por Michelangelo, 1511.

Alguns especialistas americanos no campo da neuroanatomia acreditam que uma das obras mais famosas de Michelangelo contém alusões à anatomia. Eles argumentam que a parte direita da pintura é uma imagem anatomicamente correta de um cérebro enorme. Na verdade, você pode encontrar até os componentes mais sofisticados do cérebro, como o cerebelo, o nervo óptico e a glândula pituitária. Ao mesmo tempo, o tecido verde em movimento coincide perfeitamente com a artéria vertebral.

‘A Última Ceia’, de Van Gogh

‘Terraço do Café à Noite’, Van Gogh, 1888.

O pesquisador Jared Baxter argumenta que esta pintura de Van Gogh contém uma alusão escondida da obra ‘A Última Ceia’, de Leonardo da Vinci. A figura central é um garçom de cabelos compridos em uma túnica branca cercada por doze pessoas (assim como Jesus e os apóstolos). Há uma cruz atrás das costas do garçom, que também é bastante simbólica.

Uma Oda ao Queijo

“A Persistência da Memória” por Salvador Dali, 1931.

Ao criar suas obras-primas, Dali frequentemente buscava fontes incomuns de inspiração. Não é de admirar que uma de suas obras mais reconhecidas tenha sido inspirada no derretimento do queijo Camembert. Sim, ele teve a ideia para o quadro enquanto contemplava um queijo derretendo.

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