Você Sabia?

8 fatos duros e honestos que jogam uma nova luz sobre a natureza humana

Psicólogos evolucionistas acreditam que a natureza humana é a razão de nosso comportamento. É verdade que as pessoas às vezes tomam decisões que não têm nada a ver com consciência. Estamos inclinados a entrar em risco ou comprar coisas caras porque é um mecanismo psicológico desenvolvido. Porém, nós não necessariamente escolhemos perigo e prestígio conscientemente, nós pensamos que eles tornarão nossa vida mais alegre.

Neste artigo, gostaríamos de falar sobre fatores biológicos e sociais que afetam o comportamento humano. Algumas conclusões podem parecer imorais, irracionais e até mesmo ofensivas para você. Não é nossa intenção fazer você concordar com os autores dos estudos que você encontrará aqui, nós apenas queremos mostrar que existem diferentes opiniões explicando a natureza humana.

1. Pessoas desagradáveis ​​parecem maiores e mais fortes para nós do que são na realidade

Os antropólogos californianos Daniel MT Fessler e Colin Holbrook acreditam que nossos ancestrais inicialmente avaliavam seus inimigos pelo tamanho, porque um grande inimigo significa um inimigo forte.

Esses cientistas realizaram um experimento interessante . Alguns participantes estavam amarrados a cadeiras pesadas como se eles fossem ser avaliados pelos efeitos psicológicos da paralisia dos membros. Em seguida, fotos de homens agressivos foram mostradas e eles foram convidados a avaliar o quão altos e fortes esses homens eram. Acontece que os participantes indefesos acreditavam que os tamanhos de seus inimigos em potencial eram muito maiores do que aqueles que não estavam amarrados.

Uma pessoa desagradável pode parecer maior para você do que é na realidade porque você não quer (ou simplesmente não pode) lidar com ela. É por isso que você prefere ficar longe dessa pessoa pensando que os riscos são altos demais.

2. Estamos inclinados a acreditar em diferentes profecias quando estamos de mau humor

Ele acreditará / Ela não

Kathryn Greenaway, da Austrália, realizou um experimento bastante interessante. Ela dividiu os participantes da pesquisa em três grupos. O primeiro grupo foi convidado a relembrar momentos de triunfo ou apenas momentos felizes de suas vidas, o segundo foi convidado a lembrar de qualquer coisa insignificante, e o terceiro grupo foi convidado a relembrar algo humilhante que lhes havia acontecido. Então todos os participantes foram questionados sobre diferentes profecias e habilidades extra-sensoriais. Aqueles que haviam recordado situações desagradáveis ​​estavam mais dispostos a acreditar em profecias.

A doutora Greenaway descreveu suas conclusões no artigo “A perda de controle aumenta a crença na precognição e a crença na precognição aumenta o controle”. Uma pessoa é muito mais facilmente influenciada se estiver chateada e os vigaristas psíquicos estão bem cientes desse fato.

3. O dinheiro pode realmente fazer você feliz

Já no distante 1964, os Beatles cantavam que você não pode comprar amor. Bem, você não pode comprar amor, mas você pode definitivamente comprar a felicidade, pelo menos os cientistas acham que é possível.

Grant E. Donnelly realizou uma pesquisa mostrando que a riqueza é realmente importante. Mas quando o seu rendimento atinge um certo nível, o seu crescimento além faz com que você se sinta menos satisfeito. A origem da riqueza também afeta nossa felicidade. Uma loteria ou um casamento de conveniência traz menos felicidade para você do que o dinheiro que você ganhou com seu próprio trabalho.

As principais áreas em que o dinheiro traz felicidade são a liberdade de escolha e a falta de cuidados relacionados a problemas financeiros. O dinheiro também oferece uma oportunidade para tornar seus entes queridos mais felizes.

4. Coisas caras e inúteis ​​que você compra significam que você é pobre

Alguém pobre comprará / Alguém rico comprará

Muitas pessoas têm diferentes coisas inúteis em casa que compraram e nunca usaram, como utensílios de cozinha, uma esteira que reúne poeira no porão ou sapatos bonitos que elas não podem usar. Todas essas coisas são como uma mala sem alça: elas não são úteis para você, mas você ainda não consegue encontrar coragem para jogá-las fora.

O fato interessante é que as pessoas com renda superior à média preferem carros de uma faixa de preço médio, enquanto pessoas com renda abaixo da média escolhem carros de prestígio e caros que destacam seu status. Você acha que é paradoxal? De modo nenhum.

O ponto é que as pessoas ricas sabem exatamente quanto os serviços e a manutenção dos carros serão. As pessoas pobres, por outro lado, não pensam em quanto terão que gastar em seguro e combustível para seu carro caro. O mais importante para eles é obter esse símbolo de status de uma vida rica, não importando qual seja o resultado.

Um pobre quer ficar rico para comprar brinquedos novos e caros. Se eles tiverem algum dinheiro extra, eles imediatamente compram algo como uma TV de plasma ou um novo iPhone. No entanto, sua riqueza é apenas uma ilusão, porque quando o dinheiro acaba, eles terão que se limitar em tudo.

5. As pessoas preferem evitar fatos que não se concordam com suas convicções

Não escuto / Não vejo

As pessoas gostam de ter debates sobre diferentes tópicos, seja reforma da saúde ou casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas por que elas não mudam de opinião mesmo que haja fatos inegáveis? Diferentes estudos provaram que as pessoas se recusam a admitir evidências que não aderem ao que já acreditam.

Por exemplo, muitas pessoas criticam as vacinas porque acreditam que são a causa do autismo. Mesmo que os fatos provem que não há conexão entre a vacinação e o autismo, eles não mudarão de opinião e darão o braço a torcer.

A subjetividade pode ser tratada com fatos, auto-educação e a capacidade de admitir erros. Mas o poder dos fatos não é ilimitado. As pessoas estão prontas para ignorar evidências e defender suas convicções, a fim de evitar as conclusões desagradáveis ​​para elas.

6. Um fumante sabe que a nicotina mata, mas não para de fumar

Você não deve / Mas você quer muito

Você se considera uma pessoa prática, mas ainda assim não consegue resistir a comprar um novo par de tênis com o final do seu dinheiro. E você não sente alegria depois disso, só culpa, porque você já comprou três pares de tênis este mês. O mesmo vale para os fumantes que estão cientes dos efeitos nocivos da nicotina, mas continuam a fumar, ou para as pessoas que estão em dieta, mas não resistem a comer bolo. Essas situações são exemplos de  dissonância cognitiva.

Acontece quando nossas ideias, convicções ou comportamentos se contradizem. O problema é que quando uma pessoa tenta se livrar da dissonância cognitiva, ela não busca a verdade, mas tenta encontrar desculpas para seus maus hábitos, como “fumo porque minha satisfação supera os danos à minha saúde” ou “eu como à noite porque o meu estômago anseia por comida nesse horário”. Outras opiniões não são levadas em consideração.

7. Filhos diminuem a probabilidade de divórcio

Os economistas Gordon B. Dahl e Enrico Moretti realizaram pesquisas e descobriram um fato interessante. Casais que têm pelo menos um filho têm menos risco de divórcio do que casais que têm apenas filhas.

Os pesquisadores dizem que a razão está nos nossos instintos biológicos. Como o valor de um parceiro masculino é definido por sua riqueza, status e poder, o pai precisa garantir que seu filho herde esses recursos. Isto é especialmente verdadeiro para famílias ricas.

Talvez essa teoria tenha sido plausível há alguns séculos, mas é difícil acreditar que isso possa ser verdade no século 21, apesar dos resultados deste estudo. Os papéis sociais de homens e mulheres mudaram significativamente nos últimos tempos. Não é de admirar, Edmond de Goncourt disse que “as estatísticas são as primeiras das ciências inexatas.”

8. As pessoas estão mais inclinadas a humilhar os outros se tiverem problemas com a autoconfiança

O desejo de insultar ou humilhar outra pessoa origina-se em um contexto problemático. Uma mulher brigando em um ônibus, um homem chamando sua esposa de gorda e estúpida ou crianças intimidando seus colegas na escola, todos carecem de autoconfiança e tentam mostrar seu valor com força bruta.

Ao mesmo tempo, essas pessoas têm certeza de que sua atitude negativa em relação aos outros não tem nada a ver com sua autoconsciência. Portanto, antes de tomar a decisão de insultar alguém, pergunte-se: “Estou tentando me afirmar ou reforçar minha autoestima?”.

Você acha que os cientistas estão certos, ou talvez eles superestimem a influência de fatores biológicos na natureza humana? Existem teorias nesta lista com as quais você discorda completamente? Conte-nos nos comentários abaixo.

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