A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945, quando as forças aliadas finalmente derrotaram o partido nazista. Embora o terror tenha sido interrompido, as memórias das atrocidades cometidas durante a guerra continuam até hoje. Tais lembranças são talvez as mais prevalentes nos campos de concentração restantes. Inúmeras vítimas inocentes, sendo a maioria delas judeus e homossexuais, foram enviadas para esses campos e aniquiladas.
Enquanto os alemães faziam o possível para esconder a verdadeira natureza dos campos, aqueles transportados para o local desconfiaram de suas intenções. Os prisioneiros fizeram o máximo possível para manterem sua humanidade… e isso muitas vezes significava atos engenhosos de subterfúgio.
Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 1.000 pessoas eram transportadas para campos de concentração todos os dias. A maioria dessas pessoas era de origem judaica. Onze milhões de pessoas morreram nesses campos e mais de um milhão delas morreu no campo conhecido como Auschwitz.
Nos campos, os guardas começaram o terrível processo de arrancar a humanidade de seus prisioneiros: eles começaram tirando suas roupas e quaisquer coisas de valor que pudessem levar consigo, como óculos ou lembranças pessoais.
A perda de vidas humanas em Auschwitz é quase demasiado surpreendente para compreender plenamente. Colocando em perspectiva, mais pessoas morreram em Auschwitz do que o total de mortos combinadas dos Estados Unidos e as forças britânicas durante todo o período da guerra.
Enquanto Auschwitz operou por apenas quatro anos e meio, um em cada seis judeus que perderam suas vidas durante a Segunda Guerra Mundial era morto por trás de seus portões.
Porém não eram somente judeus que foram detidos e mortos no campo: 150 mil poloneses, 23 mil ciganos e 15 mil prisioneiros soviéticos também foram vítimas do campo e do grupo cruel do partido nazista.
Por trás dos muros de Auschwitz, a sobrevivência era a ordem de cada dia. Para os homens e mulheres que se esforçavam para sobreviver dentro de seus muros, manter seus pertences pessoais era quase impossível. Ainda assim, algumas pessoas chegaram a limites extraordinários para proteger seus tesouros.
Quando funcionários de museus estavam analisando alguns dos objetos retidos pelos nazistas dos prisioneiros que entram no campo, eles fizeram uma incrível descoberta dentro de uma caneca de 70 anos de idade que havia sido negligenciada por muito tempo.
Escondido dentro da base da caneca havia um segredo extraordinário que foi tão bem conservado que só foi descoberto recentemente. A caneca tinha uma base falsa, e embaixo dessa base havia objetos de valor escondidos: um anel e um colar, exatamente.
“Apesar do passar de mais de 70 anos desde a liberação do campo de concentração e extermínio dos nazistas, ainda há casos de descobertas acidentais de objetos escondidos pelas vítimas”, disse um comunicado de imprensa que discutiu o achado.
Os alemães mentiram incessantemente para os judeus deportados para o extermínio. Eles lhes prometeram reassentamento, trabalho e uma vida em um local diferente e eles não permitiram que as vítimas levassem muita bagagem com elas. “Desta forma, os alemães estavam confiantes de que na bagagem – incluindo roupas e itens necessários para a vida – eles encontrariam os últimos objetos de valor das famílias deportadas”.
Enquanto o destino do dono desta caneca e seus tesouros escondidos são desconhecidos, é incrível como ele conseguiu esconder seus pertences tão bem esses importantes objetos, que os nazistas não foram capazes de encontrar! [Boredom Therapy]