Quando Allison Kimmey disse a seus filhos que era hora de ir para casa e sair da piscina, sua filha ficou tão chateada que disse ao seu irmão que a mãe deles era gorda. Então Kimmey decidiu ensinar-lhes uma lição.
Depois de chegar em casa, Kimmey pediu para sua filha subir as escadas que ela queria conversar.
“A verdade é que não sou gorda”, disse Kimmey. “Ninguém é gordo. Não é algo que você pode SER. Mas eu TENHO gordura. TODOS nós temos gordura. Ela protege nossos músculos e nossos ossos e mantém nossos corpos quentes, fornecendo-nos energia.” Kimmey continuou ensinando às crianças que “gordo(a)” não era uma palavra ruim em casa.
Enquanto Kimmey não consegue controlar o que acontece fora de sua casa e o que as crianças ouvem na escola, ela está determinada a que, em sua casa, as crianças não associem “gordo” a algo ruim, até mesmo com um insulto.
“É nosso trabalho continuar a ser a voz mais alta, mais aceita, mais positiva e CONSISTENTE que eles ouvem”, disse Kimmey.
Kimmey compartilhou sua história no Instagram e viralizou desde então, com mais de 32 mil likes.
Saiba mais detalhes da conversa que ela teve com seus filhos:
Allison Kimmey diz:
Minha filha me chamou de gorda hoje. Ela estava chateada por eu ter feito eles saírem da piscina e ela disse a seu irmão que a mãe era gorda. Eu disse a ela para me encontrar no andar de cima para que pudéssemos conversar.
Eu: “O que você falou sobre mim?”
Ela: “Eu disse que você era gorda, mãe, me desculpe”
Eu: “Vamos falar sobre isso. A verdade é que eu não sou gorda. Ninguém é gordo. Não é algo que você pode SER. Mas TER. TODOS têm gordura. Ela protege nossos músculos e nossos ossos e mantém nossos corpos quentes, fornecendo-nos energia. Você tem gordura?”.
Ela: “Sim! Eu tenho alguns na minha barriga”.
Eu: “Isso! Assim como eu e seu irmão!”.
Seu irmão: “Eu não tenho gordura, eu sou o mais magro, eu só tenho músculos”.
Eu: “Na verdade todo mundo tem gordura. Mas cada um de nós tem quantidades diferentes”.
Seu irmão: “Ah, sim! Eu tenho um pouco para proteger meus músculos! Mas você tem mais do que eu”.
Eu: “Sim, isso. Algumas pessoas têm muito, e outras pouco. Mas isso não significa que uma pessoa seja melhor do que a outra, vocês dois entenderam?”.
Ambos: “Sim, mãe”.
Eu: “Então vocês podem repetir o que eu disse?”.
Eles: “Sim, eu não devo dizer que alguém é gordo, porque você não pode ser gordo, mas todo mundo tem gordura e todos são diferentes”.
Eu: “Exatamente!”
“Cada momento que surjam estes tópicos, eu tenho que escolher como eu vou lidar com eles. ‘Gordo(a)’ não é uma palavra ruim em nossa casa. Se eu disciplinar meus filhos a pensarem assim, estou provando que “gordo(a)” é uma palavra insultante e continuo com o estigma de que ser gordo é indigno, grosseiro, cômico e indesejável.”
Todo mundo quer que seus filhos cresçam sabendo como tratar todos com bondade e respeito, mas em uma sociedade que não valoriza as diferenças, pode ser difícil dar o exemplo. Desde cedo. a palavra “gordo(a)” foi nos ensinada como algo ruim e algo ruim de ser. As crianças usam essa palavra como insulto muitas vezes e isso pode afetar a auto estima de uma criança até a idade adulta.
Esperamos que o exemplo de Allison Kimmey nos e ajude a criar uma sociedade sem preconceitos ou estereótipos perfeitos de beleza.
Mais informações: Instagram