Um grupo de arqueólogos alemães e egípcios fez uma gigantesca descoberta em 09 de março – literalmente. Partes de uma imponente estátua, com estimativa aproximada de 03 mil anos, foram encontradas em uma favela de Matariya, no Cairo. Acredita-se que seja uma homenagem a Ramsés II, um dos mais lendários e poderosos líderes do Egito. As descobertas contam uma história antiga das origens do mundo e podem começar um novo capítulo para o Egito.
A estátua recuperada, composta, por enquanto, de busto e cabeça, possui 8 metros de comprimento e é feita de quartzo. A parte superior de uma estátua menor, referente ao faraó Seti II (neto de Ramsés II), e peças de um obelisco com hieróglifos também foram escavadas. Especialistas já iniciaram a restauração das peças, que devem ser expostas no Grande Museu do Egito, com previsão de inauguração em 2018.
Ramsés II é considerado o maior governante do Império Egípcio. Ele acreditava que o mundo teria tido seu início em Heliópolis, território onde hoje se situa a Matariya, onde a estátua foi encontrada. Essa recente descoberta pode ajudar a impulsionar o turismo no Egito, que tem sofrido muito nos últimos 06 anos, devido a agitações políticas e ataques terroristas.
Favela no Cairo esteve guardando uma incrível peça da história egípcia por três mil anos.
A estátua, referente ao lendário Faraó Ramsés II, medindo 8 metros, submergiu do lodo em uma favela da região do Cairo.
Ramsés II é famoso por ser considerado o maior Faraó do Antigo Egito e um renomado líder militar.
Pedaços parciais de uma estátua menor do Faraó Seti II, neto de Ramsés II, e peças de um obelisco também foram recuperadas do local.
Ramsés II acreditava que o mundo tinha sido criado em Heliópolis, hoje conhecido como Mataryia, local onde foram encontradas as estátuas.
Esses monumentos foram desenterrados por arqueólogos alemães e egípcios, que já iniciaram a restauração dos mesmos.
A população local ficou tão encantada com as peças quanto aqueles que as encontraram, formando aglomerações para tirar fotos da descoberta.
Quando estiverem devidamente restauradas, as estátuas serão expostas no Grande Museu Egípcio, que será inaugurado no Cairo em 2018.
Essa descoberta pode ajudar a impulsionar o turismo no Egito, que sofre há 6 anos diante de agitações políticas e ataques terroristas.
Acredita-se que Matariya era o local onde encontrava-se o Antigo Templo Egípcio do Sol, um monumento construído em honra a Ra, deus do sol.
Outras ruínas de Heliópolis foram achadas anteriormente em regiões mais ao norte do Cairo, tornando extremamente provável a estátua referir-se a Ramsés II.
Os templos do Sol tinham, supostamente, o dobro do tamanho de Karnak, o maior templo de todo Egito, situado em Luxor, mas foram destruídos durante a era Greco-romana.
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