Em junho de 1941, a Alemanha nazista invadiu a antiga União Soviética com intenção de conquistar suas terras. Em resposta, foram convocadas mais de 2000 mil atiradoras do exército soviético para juntar-se à guerra. Olga Shirnina, artista digital, trouxe essas histórias à vida, com belíssimas imagens coloridas digitalmente.
As atiradoras de elite
As atiradoras especiais que entraram na linha de frente da Segunda Guerra Mundial tornaram-se um verdadeiro pesadelo para os soldados alemães. A mais notável de todas, Lyudmila Pavlichenko, ficou conhecida por “Dama da Morte” pelos registros de extermínio de mais de 300 nazistas em menos de um ano de combate.
Por suas incríveis habilidades, Lyudmila tornou-se, mais tarde, treinadora de atiradoras mais jovens, aumentando o poder de fogo russo. “Nós cortamos os seguidores de Hitler como grãos maduros” disse ela sobre suas companheiras de guerra, que também contabilizavam um extenso número de mortes.
O trabalho de Olga Shirnina
O trabalho de digitalizar e colorir as fotos ficou a cargo de Olga Shirnina, que atende também por Kimblim, e é tradutora de alemão. Shirnina mostra um claro entendimento da história russa, já que anteriormente havia retocado fotos de Vladimir Lenin, Josef Stalin e Nicholas II.
Atiradora russa Lyudmila Pavlichenko, a famosa “Dama da Morte”, responsável por mais de 300 mortes de nazistas em menos de um ano de combate.
Roza Shanina, sua amiga, matou um total de 59 nazistas tendo apenas 16 anos, ganhando o apelido de “terror invisível”.
Essas mulheres, somadas a outras duas mil, foram perigosas atiradoras recrutadas pelo exército russo após a invasão alemã em junho de 1941.
“Nós cortamos os seguidores de Hitler como grãos maduros” disse Pavlichenko, sobre o terror causado por elas no exército inimigo.
A Dama da Morte passou a treinar jovens atiradoras depois que feridas faciais a impediram de continuar na linha de frente dos combates.
As fotos coloridas digitalmente por Olga Shirnina torna incrivelmente realista a história das atiradoras soviéticas.
Ziba Ganiyeva juntou-se ao exército russo aos 18 anos e cruzou a linha de frente pelo menos 16 vezes.
Yevgenia Makeeva, fotografada aqui à esquerda de Lyudmila Pavlichenko, registra 68 mortes de soldados alemães em seu nome.
Roza Shanina morreu devido a ferimentos na Prússia Oriental, em 1945, aos 20 anos. Seu bem conservado diário de guerra foi publicado posteriormente.
Nadezhda Kolesnikov e Lyuba Makarova lutaram na Frente Oriental durante a era da Grande Guerra Patriótica da União Soviética, de 1941 à 1945.
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